Muito além da ideologia de extrema direita
Anders Behring Breivik cometeu os atentados na Noruega em 2011 com o objetivo de promover sua ideologia de extrema direita e de protestar contra o que ele considerava como a “islamização” da Europa. Ele era um defensor do nacionalismo cristão e da purificação étnica, e acreditava que os políticos e os imigrantes muçulmanos estavam destruindo a cultura norueguesa e a identidade nacional.
Breivik também tinha uma visão conspiratória da sociedade, acreditando que uma elite marxista e multicultural estava conspirando para destruir a civilização ocidental. Ele escreveu um manifesto manifesto, intitulado “O Manifesto do Julgamento Final”, no qual expôs suas ideias extremistas e anunciou sua intenção de realizar um ataque para chamar a atenção para sua causa.
Além de suas crenças extremistas, é possível que Breivik tenha sido motivado por uma série de fatores pessoais e psicológicos. Ele sofria de problemas mentais, incluindo transtorno de estresse pós-traumático, e tinha uma história de violência e agressividade. Ele também tinha dificuldade em se relacionar com os outros e era socialmente isolado. Todos esses fatores podem ter contribuído para sua decisão de cometer os atentados.
Alguns dos fatos que corroboram a motivação do terrorista
- Breivik confessou os crimes e explicou suas motivações em seu manifesto manifesto, intitulado “O Manifesto do Julgamento Final”, no qual expôs suas ideias extremistas e anunciou sua intenção de realizar um ataque para chamar a atenção para sua causa.
- Breivik era um defensor do nacionalismo cristão e da purificação étnica, e acreditava que os políticos e os imigrantes muçulmanos estavam destruindo a cultura norueguesa e a identidade nacional. Ele também tinha uma visão conspiratória da sociedade, acreditando que uma elite marxista e multicultural estava conspirando para destruir a civilização ocidental.
- Breivik deixou um vídeo no YouTube no qual explicou suas motivações e justificou o ataque como uma resposta à “traição” da elite política norueguesa em relação às suas crenças.
- Durante o ataque, Breivik usou uniformes e símbolos relacionados à extrema direita e ao nacionalismo cristão, incluindo uma bandeira da Knights Templar.
- Testemunhas ouvidas durante o julgamento relataram que Breivik falou sobre suas crenças extremistas e sua oposição à “islamização” da Europa durante o tiroteio em Utøya.
Em resumo, “Um de Nós” é um livro bem escrito e detalhado que oferece uma visão única e perturbadora dos eventos do atentado terrorista na Noruega em 2011 e da mente de seu autor. É uma leitura importante para aqueles interessados em compreender o ataque e suas consequências.
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Régis Araújo(https://canaldoregis.com.br)