Olá povo! Sabe aquela sensação de ser um remédio genérico no mundo do humor? Ou até mesmo aquelas coxinhas de jaca que são deliciosas, o sabor pode ser surpreendentemente similar e ambas têm o potencial de surpreender os paladares, mas nem todo mundo está disposto a experimentar, preferem ficar na sua zona de conforto? Eume sinto um comediante Coxinha de Jaca! Senta que lá vem texto!
Me sinto como uma versão genérica da pílula da risada, com o mesmo efeito esperado, mas às vezes subestimado. E olha, não é apenas o meu achometro falando – eu tenho evidências! Sempre que posso gravo (ou compro do pessoal que grava os shows) todas as minhas apresentações para ter certeza de que a minha performance no palco está à altura dessa afirmação.
Bora encarar a realidade: é muito frustrante quando percebemos que somos como o remédio genérico na prateleira ou as coxinhas de jaca que nem todos querem provar. Por mais que tenhamos confiança no nosso talento para arrancar gargalhadas, parece que estamos passando despercebidos. É como se as pessoas preferissem o famoso ‘de marca’ ou simplesmente não se arriscassem a sair da zona de conforto.
No mundo da comédia, assim como na vida, cada pessoa tem suas próprias preferências individuais. Nem todos terão os mesmos gostos ou apreciação pelo nosso estilo de comédia. E está tudo bem. Por isso não podemos deixar que essa frustração nos abale! É óbvio que tem dias em que me pergunto se estou fazendo a coisa certa, e até ja escrevi um texto sobre isso: 5 DICAS INFALÍVEIS PARA SER UM COMEDIANTE DE SUCESSO…OU PELO MENOS SOBREVIVER COM DIGNIDADE.
É bem provável, se você ainda não é um comediante de sucesso, que também passe por esses momentos de reflexão, mas, acreditem, não somos os únicos a passar por isso. Muitos comediantes talentosos já enfrentaram esse desafio antes de alcançar o sucesso:
Fabio Porchat: Um dos comediantes mais populares do Brasil, Fabio Porchat enfrentou rejeições no início de sua carreira. Ele participou de diversos testes e audições que não foram bem-sucedidos, mas nunca desistiu. Porchat continuou a aprimorar seu talento, e hoje é reconhecido por seu humor inteligente e irreverente, tanto no stand-up comedy quanto na televisão.
Tatá Werneck: Tatá Werneck é conhecida por seu estilo único e espontâneo de comédia. No entanto, ela também passou por momentos de rejeição. No início de sua carreira, foi rejeitada em alguns testes e chegou a enfrentar dificuldades financeiras. Mas Werneck persistiu e se destacou com seu carisma e talento, conquistando o público e se tornando uma das comediantes mais populares do Brasil.
Marco Luque: Marco Luque enfrentou obstáculos em sua carreira antes de se tornar um dos comediantes mais queridos do país. Ele passou por momentos de rejeição em programas de televisão e enfrentou dificuldades financeiras. No entanto, Luque não desistiu e encontrou seu caminho na comédia através de personagens marcantes e um estilo de humor peculiar.
Dani Calabresa: Dani Calabresa é uma comediante brasileira que passou por momentos de rejeição no início de sua carreira. Ela começou como humorista de stand-up comedy e enfrentou dificuldades para se estabelecer no cenário da comédia. No entanto, Calabresa não desistiu e, ao longo dos anos, se destacou em programas de televisão e projetos de comédia, tornando-se uma das personalidades mais populares do gênero.

Se você, assim como eu, está em busca do sucesso, sabe que enfrentar desafios e superar obstáculos faz parte do caminho. O mundo da comédia é um terreno bem competitivo, onde o talento muitas vezes não é o único fator determinante para alcançar o reconhecimento merecido.
Por isso vou explorar nas próximas semanas alguns tópicos relevantes para enfrentar essa situação e, quem sabe, juntos a gente consiga se tornar um produto de marca, ou ainda que a gente consiga vender nossa coxinha de jaca. Começando pela autoconfiança, vamos lembrar a importância de acreditar em si mesmo e no seu talento. A confiança em suas habilidades é o combustível que impulsiona a jornada e permite enfrentar qualquer público ou desafio.
AUTOCONFIANÇA
É bastante provável que esses comediantes que citei como exemplo, que enfrentaram rejeições no início da carreira, tenham chegado a essa mesma conclusão, de serem os genéricos da comédia. E não é algo que afeta somente comediantes brasileiros, muitos colegas “da gringa” também passaram por isso antes de alcançar o sucesso. Jerry Seinfeld, Sarah Silverman, Chris Rock e tantos outros passaram por momentos de rejeição. Eles sabiam que tinham talento, mas isso não foi suficiente para conquistar a confiança e o reconhecimento imediatos.
É preciso lembrar que a autoconfiança é a chave para sobreviver nesse universo competitivo. Acredite em si mesmo e no seu talento. Grave suas apresentações, analise seu desempenho e aprenda com cada experiência.
E se você sentir a frustração de ser visto como um remédio genérico ou uma coxinha de jaca, não desanime. Lembre-se de que nem todos estão dispostos a experimentar algo novo. Continue aprimorando seu estilo, explorando diferentes oportunidades e criando seu próprio caminho na comédia.
Tenha em mente que a jornada de cada comediante é única. A persistência e a confiança em seu próprio talento são essenciais para superar as rejeições e alcançar o sucesso que você merece. Seja o genérico da autoconfiança que faz o efeito esperado, mesmo que alguns prefiram a “marca registrada”. No final das contas, o importante é fazer as pessoas rirem e encontrar o seu lugar no palco.”
Bem, o assunto não acaba por aqui. Nas proximas semanas vou falar sobre os tópicos: persistência, autenticidade, networking, aperfeiçoamento, resiliência e diversificação.
Até mais.
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